Mulher é investigada por criar perfis falsos da ex do namorado em sites adultos e divulgar telefone e endereço dela em grupos da internet 4t555r
Moradora de Curitiba teve celulares e computadores apreendidos pela polícia. Ela está sendo investigada pelos crimes de falsa identidade, perseguição (stalking) e estelionato eletrônico. g1 tenta identificar defesa dela. Mulher cria perfis falsos de ex do namorado em sites adultos Uma moradora de Curitiba é suspeita de criar perfis falsos da ex-companheira do namorado em sites adultos e de outros serviços, e divulgar o telefone e o endereço dela em grupos da internet. Ela está sendo investigada pela Polícia Civil, que afirma que está apurando os crimes de falsa identidade, perseguição (stalking) e estelionato eletrônico. "A vítima relatou ter começado a receber notificações de cadastros realizados sem sua autorização em sites de encontros sexuais, venda de conteúdo íntimo, partido político, comercialização de filhotes de cães e eventos religiosos. Em alguns casos, pessoas chegaram a ir até sua residência", conta a corporação. ✅Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp De acordo com a corporação, a vítima recebeu mensagens e ligações no telefone pessoal, de indivíduos interessados em serviços e produtos supostamente oferecidos por ela nessas plataformas - como imagens íntimas, encontros sexuais, aquisição de animais e participação em reuniões religiosas, por exemplo. A suspeita, que mantém um relacionamento com o ex-companheiro da vítima, foi alvo de mandado de busca e apreensão no Bairro Santa Cândida na sexta-feira (6), quando teve celulares e computadores levados pela polícia para a perícia. O nome dela não foi divulgado e o g1 tenta identificar a defesa da mulher. Somadas, as penas para os crimes pelos quais ela é investigada podem chegar a até 10 anos de prisão. Atualmente, ela está proibida de manter contato com a vítima e com pessoas próximas a ela. O g1 questionou a Polícia Civil se a suspeita vai responder ao processo em liberdade, e aguarda resposta. “A internet não é mais terra de ninguém. Então as regras que se aplicam no ambiente físico se aplicam também no ambiente digital e a polícia está apta a receber esse tipo de informação, investigar e eventualmente responsabilizar pessoas que cometam crimes no ambiente virtual, através de redes sociais e sites”, ressalta o delegado Thiago Pereira Lima, responsável pela investigação. Leia também: Violência: Suspeito de matar miss enviou áudio para a irmã da vítima confessando o crime Londrina: Mulher é presa suspeita de sequestrar filhas de vizinha; crianças foram encontradas a 80 km de casa Previsão do tempo? Paraná deve registrar geada e temperaturas próximas a 0ºC; veja quando e onde Sensação de medo e insegurança Vítima foi contatada no celular por homens que viram perfil dela em sites de conteúdo adulto Reprodução/Arte RPC À RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, a vítima, que tem 24 anos, relatou que ou cerca de três meses sendo perseguida virtualmente. "Mesmo sendo algo on-line, me deixava com medo no meu dia-a-dia. Porque eu não sabia o que a pessoa seria capaz de fazer, ela tinha minhas informações, ela tinha meu endereço”, contou, preferindo não ser identificada. A jovem chegou a receber diversas mensagens num único dia de homens que viram o perfil dela divulgado em aplicativos de conteúdo adulto. “Ela me inscreveu, ela criou um perfil com a minha foto, nome, idade, com todas as informações. Ela conversava com as pessoas nesse perfil e ava o meu telefone pra que essas pessoas, pra esses homens entrarem em contato comigo pelo WhatsApp", relatou, durante a entrevista. A vítima também foi contatada por pessoas interessadas em adotar cães que estavam em anúncios falsos e foi cadastrada em sites de partidos políticos. De acordo com as investigações, a suspeita chegou a marcar um encontro religioso na casa da vítima sem ela saber, e alguns fiéis chegaram a ir até a casa dela. A sensação de medo aumentou. “Questão de sair de casa, de andar na rua, dava um pouco de medo, justamente por no começo não saber quem era, e depois mesmo sabendo, não saber quais poderiam ser as atitudes dessa pessoa”, destaca a vítima. Vítima relata sensação de medo e insegurança Reprodução/RPC Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul. 5b6d28


Moradora de Curitiba teve celulares e computadores apreendidos pela polícia. Ela está sendo investigada pelos crimes de falsa identidade, perseguição (stalking) e estelionato eletrônico. g1 tenta identificar defesa dela. Mulher cria perfis falsos de ex do namorado em sites adultos Uma moradora de Curitiba é suspeita de criar perfis falsos da ex-companheira do namorado em sites adultos e de outros serviços, e divulgar o telefone e o endereço dela em grupos da internet. Ela está sendo investigada pela Polícia Civil, que afirma que está apurando os crimes de falsa identidade, perseguição (stalking) e estelionato eletrônico. "A vítima relatou ter começado a receber notificações de cadastros realizados sem sua autorização em sites de encontros sexuais, venda de conteúdo íntimo, partido político, comercialização de filhotes de cães e eventos religiosos. Em alguns casos, pessoas chegaram a ir até sua residência", conta a corporação. ✅Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp De acordo com a corporação, a vítima recebeu mensagens e ligações no telefone pessoal, de indivíduos interessados em serviços e produtos supostamente oferecidos por ela nessas plataformas - como imagens íntimas, encontros sexuais, aquisição de animais e participação em reuniões religiosas, por exemplo. A suspeita, que mantém um relacionamento com o ex-companheiro da vítima, foi alvo de mandado de busca e apreensão no Bairro Santa Cândida na sexta-feira (6), quando teve celulares e computadores levados pela polícia para a perícia. O nome dela não foi divulgado e o g1 tenta identificar a defesa da mulher. Somadas, as penas para os crimes pelos quais ela é investigada podem chegar a até 10 anos de prisão. Atualmente, ela está proibida de manter contato com a vítima e com pessoas próximas a ela. O g1 questionou a Polícia Civil se a suspeita vai responder ao processo em liberdade, e aguarda resposta. “A internet não é mais terra de ninguém. Então as regras que se aplicam no ambiente físico se aplicam também no ambiente digital e a polícia está apta a receber esse tipo de informação, investigar e eventualmente responsabilizar pessoas que cometam crimes no ambiente virtual, através de redes sociais e sites”, ressalta o delegado Thiago Pereira Lima, responsável pela investigação. Leia também: Violência: Suspeito de matar miss enviou áudio para a irmã da vítima confessando o crime Londrina: Mulher é presa suspeita de sequestrar filhas de vizinha; crianças foram encontradas a 80 km de casa Previsão do tempo? Paraná deve registrar geada e temperaturas próximas a 0ºC; veja quando e onde Sensação de medo e insegurança Vítima foi contatada no celular por homens que viram perfil dela em sites de conteúdo adulto Reprodução/Arte RPC À RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, a vítima, que tem 24 anos, relatou que ou cerca de três meses sendo perseguida virtualmente. "Mesmo sendo algo on-line, me deixava com medo no meu dia-a-dia. Porque eu não sabia o que a pessoa seria capaz de fazer, ela tinha minhas informações, ela tinha meu endereço”, contou, preferindo não ser identificada. A jovem chegou a receber diversas mensagens num único dia de homens que viram o perfil dela divulgado em aplicativos de conteúdo adulto. “Ela me inscreveu, ela criou um perfil com a minha foto, nome, idade, com todas as informações. Ela conversava com as pessoas nesse perfil e ava o meu telefone pra que essas pessoas, pra esses homens entrarem em contato comigo pelo WhatsApp", relatou, durante a entrevista. A vítima também foi contatada por pessoas interessadas em adotar cães que estavam em anúncios falsos e foi cadastrada em sites de partidos políticos. De acordo com as investigações, a suspeita chegou a marcar um encontro religioso na casa da vítima sem ela saber, e alguns fiéis chegaram a ir até a casa dela. A sensação de medo aumentou. “Questão de sair de casa, de andar na rua, dava um pouco de medo, justamente por no começo não saber quem era, e depois mesmo sabendo, não saber quais poderiam ser as atitudes dessa pessoa”, destaca a vítima. Vítima relata sensação de medo e insegurança Reprodução/RPC Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.
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