Prefeito de cidade do Paraná preso em operação contra desvio de recursos públicos é solto após 14 dias p3c5w

Edelir de Jesus Ribeiro da Silva (MDB), prefeito de Mato Rico, também é investigado por fraudes em licitações e contratos. Defesa dele diz entender que não houve irregularidade. Edelir Ribeiro (MDB) é prefeito de Mato Rico (PR) TSE Edelir de Jesus Ribeiro da Silva (MDB), prefeito de Mato Rico, cidade da região central do Paraná, foi solto nesta quarta-feira (11), exatamente duas semanas após ser preso em uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que apura desvios de recursos públicos e fraudes em licitações e contratos envolvendo a Ecomar Reciclagens e Serviços, cooperativa local. Ele estava em prisão preventiva e recebeu o alvará de soltura após ela ser revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Apesar de estar em liberdade, ele ainda não deve voltar à prefeitura de Mato Rico, que foi assumida pela vice-prefeita, Inez Gonçalves de Abreu (PSD). Fernando Quevem Cardoso Moura, advogado que atua na defesa do prefeito, afirma que, por decisão judicial, Edelir deve ficar afastado do Executivo por pelo menos 90 dias. "A decisão liminar do STJ, proferida pelo Min. Reynaldo Soares Da Fonseca, da 5ª Turma, reconhece que houve evidente precipitação na decisão tomada unilateralmente pelo Juiz relator do caso e assim determinou o imediato alvará de soltura. O retorno do prefeito ao mandato, bem como a revogação das demais cautelares deferidas serão analisadas no julgamento colegiado do Habeas Corpus, que deve ocorrer nas próximas semanas", aponta. O pedido de prisão preventiva havia sido realizado pelo Núcleo Criminal da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur) do MP-PR e autorizado pelo Tribunal de Justiça (TJ-PR), a partir do oferecimento de seis denúncias criminais contra o prefeito e outros sete investigados - seis servidores públicos municipais e o ex-presidente da cooperativa. Segundo o MP-PR, os processos estão em sigilo - e, por isso, o Ministério Público não pode revelar detalhes sobre o esquema descoberto pela investigação. Ao g1, o advogado de Edelir disse que "entende que não houve irregularidade" que afirmou que vai prestar esclarecimentos no processo. Leia também: Curitiba: 'Ninguém entende por que ele fez isso', diz amiga de miss morta por humorista Recorde de frio: Paraná amanhece com geadas e termômetros a -3,4ºC; veja imagens e previsão do tempo Violência: Pai e filho são presos em caso de violência doméstica, no PR; filho agrediu esposa e pai dele tentou impedir entrada da polícia, diz PM Processos na Justiça As investigações foram realizadas conjuntamente pelo Gepatria e pela Subjur, com apoio da 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga e do Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). No âmbito civil, o Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade istrativa (Gepatria) e a 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga propam sete ações contra o prefeito, seis agentes públicos, a cooperativa e seu ex-presidente. Cinco das ações apontam a possível prática de ato de improbidade istrativa, e duas pedem a condenação por atos de corrupção empresarial. Juntamente à prisão, a Justiça autorizou o bloqueio de cerca de R$ 1,88 milhão em bens dos investigados. De acordo com o MP-PR, o objetivo é garantir o ressarcimento dos possíveis prejuízos que tenham sido causados pelo grupo. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva? O que diz Edelir No dia em que o prefeito foi preso, uma nota foi divulgada nas redes sociais dele. Veja abaixo, na íntegra: Diante dos recentes acontecimentos, reafirmamos com firmeza nossa total confiança na Justiça e nas instituições democráticas do nosso país. Acreditamos no Estado de Direito e no papel fundamental dos órgãos competentes na apuração dos fatos sempre com responsabilidade, imparcialidade e respeito à legalidade. O prefeito, com a consciência tranquila de quem sempre agiu com honestidade e respeito à população, está absolutamente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários. Desde o início de sua gestão, pautou sua conduta pela transparência, pelo zelo com os recursos públicos e pelo compromisso inabalável com o bem coletivo. Temos plena convicção de sua inocência e acreditamos que, ao final de todo esse processo, a verdade será restabelecida e qualquer dúvida será devidamente esclarecida. A confiança da população, construída com trabalho sério e resultados concretos, é o maior patrimônio de nossa istração — e seguiremos firmes, com serenidade e responsabilidade, cumprindo nosso dever de servir a comunidade. Quem é o prefeito preso Edelir de Jesus Ribeiro da Silva, mais conhecido apenas como Edelir Ribeiro, tem 62 anos, é casado e natural de Ortigueira (PR). Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou possuir até o ensino fundamental completo. Em 2024 ele foi reeleito prefeito de Mato Rico, cidade 1i526f

Prefeito de cidade do Paraná preso em operação contra desvio de recursos públicos é solto após 14 dias

Edelir de Jesus Ribeiro da Silva (MDB), prefeito de Mato Rico, também é investigado por fraudes em licitações e contratos. Defesa dele diz entender que não houve irregularidade. Edelir Ribeiro (MDB) é prefeito de Mato Rico (PR) TSE Edelir de Jesus Ribeiro da Silva (MDB), prefeito de Mato Rico, cidade da região central do Paraná, foi solto nesta quarta-feira (11), exatamente duas semanas após ser preso em uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que apura desvios de recursos públicos e fraudes em licitações e contratos envolvendo a Ecomar Reciclagens e Serviços, cooperativa local. Ele estava em prisão preventiva e recebeu o alvará de soltura após ela ser revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Apesar de estar em liberdade, ele ainda não deve voltar à prefeitura de Mato Rico, que foi assumida pela vice-prefeita, Inez Gonçalves de Abreu (PSD). Fernando Quevem Cardoso Moura, advogado que atua na defesa do prefeito, afirma que, por decisão judicial, Edelir deve ficar afastado do Executivo por pelo menos 90 dias. "A decisão liminar do STJ, proferida pelo Min. Reynaldo Soares Da Fonseca, da 5ª Turma, reconhece que houve evidente precipitação na decisão tomada unilateralmente pelo Juiz relator do caso e assim determinou o imediato alvará de soltura. O retorno do prefeito ao mandato, bem como a revogação das demais cautelares deferidas serão analisadas no julgamento colegiado do Habeas Corpus, que deve ocorrer nas próximas semanas", aponta. O pedido de prisão preventiva havia sido realizado pelo Núcleo Criminal da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur) do MP-PR e autorizado pelo Tribunal de Justiça (TJ-PR), a partir do oferecimento de seis denúncias criminais contra o prefeito e outros sete investigados - seis servidores públicos municipais e o ex-presidente da cooperativa. Segundo o MP-PR, os processos estão em sigilo - e, por isso, o Ministério Público não pode revelar detalhes sobre o esquema descoberto pela investigação. Ao g1, o advogado de Edelir disse que "entende que não houve irregularidade" que afirmou que vai prestar esclarecimentos no processo. Leia também: Curitiba: 'Ninguém entende por que ele fez isso', diz amiga de miss morta por humorista Recorde de frio: Paraná amanhece com geadas e termômetros a -3,4ºC; veja imagens e previsão do tempo Violência: Pai e filho são presos em caso de violência doméstica, no PR; filho agrediu esposa e pai dele tentou impedir entrada da polícia, diz PM Processos na Justiça As investigações foram realizadas conjuntamente pelo Gepatria e pela Subjur, com apoio da 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga e do Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). No âmbito civil, o Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade istrativa (Gepatria) e a 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga propam sete ações contra o prefeito, seis agentes públicos, a cooperativa e seu ex-presidente. Cinco das ações apontam a possível prática de ato de improbidade istrativa, e duas pedem a condenação por atos de corrupção empresarial. Juntamente à prisão, a Justiça autorizou o bloqueio de cerca de R$ 1,88 milhão em bens dos investigados. De acordo com o MP-PR, o objetivo é garantir o ressarcimento dos possíveis prejuízos que tenham sido causados pelo grupo. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva? O que diz Edelir No dia em que o prefeito foi preso, uma nota foi divulgada nas redes sociais dele. Veja abaixo, na íntegra: Diante dos recentes acontecimentos, reafirmamos com firmeza nossa total confiança na Justiça e nas instituições democráticas do nosso país. Acreditamos no Estado de Direito e no papel fundamental dos órgãos competentes na apuração dos fatos sempre com responsabilidade, imparcialidade e respeito à legalidade. O prefeito, com a consciência tranquila de quem sempre agiu com honestidade e respeito à população, está absolutamente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários. Desde o início de sua gestão, pautou sua conduta pela transparência, pelo zelo com os recursos públicos e pelo compromisso inabalável com o bem coletivo. Temos plena convicção de sua inocência e acreditamos que, ao final de todo esse processo, a verdade será restabelecida e qualquer dúvida será devidamente esclarecida. A confiança da população, construída com trabalho sério e resultados concretos, é o maior patrimônio de nossa istração — e seguiremos firmes, com serenidade e responsabilidade, cumprindo nosso dever de servir a comunidade. Quem é o prefeito preso Edelir de Jesus Ribeiro da Silva, mais conhecido apenas como Edelir Ribeiro, tem 62 anos, é casado e natural de Ortigueira (PR). Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou possuir até o ensino fundamental completo. Em 2024 ele foi reeleito prefeito de Mato Rico, cidade que tem 3,2 mil habitantes. De 2017 a 2020, ele havia sido vice-prefeito do município; na época, se autointitulava "Edelir da Cooperativa". Nas últimas eleições, o homem declarou possuir pouco mais de R$ 1 milhão em bens, ao TSE. Segundo o IBGE, Mato Rico (PR) possui cerca de 3,2 mil habitantes Prefeitura Municipal Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.