Mudança no Código Eleitoral reduz participação feminina, diz Oxfam 3r4a2s
A proposta que retira a obrigatoriedade de os partidos reservarem 30% das vagas em chapas eleitorais para mulheres e estabelece em 20% o percentual de cadeiras destinadas a elas nos legislativos pode aprofundar a sub-representação polÃtica de mulheres negras e comprometer a fiscalização do uso do fundo partidário. A avaliação é da organização Oxfam Brasil. A proposta para o novo Código Eleitoral está em discussão no Senado atualmente. NotÃcias relacionadas:CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral ."Estamos diante de uma proposta que converte um piso de candidaturas e que representa uma conquista recente em um possÃvel teto, o que é inaceitável. Ao invés de avançar, estamos regredindo décadas na representação polÃtica das mulheres, em especial das mulheres negras que já enfrentam barreiras estruturais para ar espaços de poder", afirmou a coordenadora de Justiça Racial e de Gênero da Oxfam Brasil, Bárbara Barboza. Segundo Bárbara, a exigência atual de 30% de candidaturas femininas permite mensurar e cobrar a participação das mulheres nos processos eleitorais. "Sem a obrigatoriedade das candidaturas, os partidos tendem a investir menos em campanhas de mulheres cis e trans. Isso pode ser interpretado como violência polÃtica de gênero e raça, ou seja, obstaculiza o exercÃcio dos direitos polÃticos das mulheresâ, alertou. Bárbara chamou a atenção ainda para o risco de concentração de recursos do fundo partidário. "O dinheiro público destinado à s eleições ficará ainda mais concentrado nas mãos de quem já detém o poder, ou seja, homens brancos. Na prática, isso significa menos recursos para campanhas de mulheres, especialmente as negras, que já têm dificuldade em ar o fundo eleitoral", explicou. A coordenadora lembrou ainda que as mulheres negras ocupam menos de 3% das cadeiras na Câmara dos Deputados, apesar de representarem 28% da população brasileira e com base nisso a reforma pode reforçar as desigualdades em vez de combatê-las. 162o68



A avaliação é da organização Oxfam Brasil. A proposta para o novo Código Eleitoral está em discussão no Senado atualmente.
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"Estamos diante de uma proposta que converte um piso de candidaturas e que representa uma conquista recente em um possÃvel teto, o que é inaceitável. Ao invés de avançar, estamos regredindo décadas na representação polÃtica das mulheres, em especial das mulheres negras que já enfrentam barreiras estruturais para ar espaços de poder", afirmou a coordenadora de Justiça Racial e de Gênero da Oxfam Brasil, Bárbara Barboza.
Segundo Bárbara, a exigência atual de 30% de candidaturas femininas permite mensurar e cobrar a participação das mulheres nos processos eleitorais.Â
"Sem a obrigatoriedade das candidaturas, os partidos tendem a investir menos em campanhas de mulheres cis e trans. Isso pode ser interpretado como violência polÃtica de gênero e raça, ou seja, obstaculiza o exercÃcio dos direitos polÃticos das mulheresâ, alertou.
Bárbara chamou a atenção ainda para o risco de concentração de recursos do fundo partidário.Â
"O dinheiro público destinado às eleições ficará ainda mais concentrado nas mãos de quem já detém o poder, ou seja, homens brancos. Na prática, isso significa menos recursos para campanhas de mulheres, especialmente as negras, que já têm dificuldade em ar o fundo eleitoral", explicou.
A coordenadora lembrou ainda que as mulheres negras ocupam menos de 3% das cadeiras na Câmara dos Deputados, apesar de representarem 28% da população brasileira e com base nisso a reforma pode reforçar as desigualdades em vez de combatê-las.
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