Lula embarca para viagem a Moscou e Pequim; pauta deve incluir guerra, fertilizantes e cooperação 4d4j36

Na Rússia, presidente acompanha festejos do Dia da Vitória na sexta-feira (9) ao lado de Putin. Parada seguinte será na China para encontro da Celac e reunião com Xi Jinping. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na noite desta terça-feira (6) para uma viagem de uma semana que ará por Rússia e China. O primeiro destino de Lula é na capital russa, Moscou, onde ele participará ao lado de outros chefes de Estado e de governo das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, marcadas para a próxima sexta-feira (9). ????A data é o marco da vitória das tropas da União Soviética e demais países aliados contra a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Lula também tem previsão de se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. Lula embarcou, na base aérea de Brasília, com uma comitiva de ministros e convidados, que se juntarão à primeira-dama Janja, que já está na Rússia a convite do governo local: presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP); deputado Federal Elmar Nascimento, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados; ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores; ministro Alexandre Vieira (PSD), de Minas e Energia; ex-ministro Celso Amorim, assessor-chefe da assessoria especial; Lula e Putin Montagem/Reuters Guerra e balança comercial Diplomatas brasileiros acreditam que, no encontro com Putin, Lula poderá discutir a guerra da Ucrânia, iniciada em 2022 quando tropas russas invadiram o território do país vizinho. Lula tenta desde que retornou ao governo, em 2023, se colocar como um possível negociador para o fim do conflito, pretensão que até o momento não se concretizou. Líderes mundiais apoiam a Ucrânia no aniversário de 3 anos da guerra O presidente também deseja tratar sobre a balança comercial com a Rússia, importante fornecedor de fertilizantes para o agronegócio brasileiro. Brasil e Rússia são parceiros comerciais e geopolíticos. Os dois países estão entre os fundadores do Brics ao lado de Índia, China e África do Sul. China Após a Rússia, Lula terá compromissos em Pequim nas próximas segunda (12) e terça-feira (13). O presidente participará de encontro do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Os países da região tentam ampliar a relação com a China em um contexto de guerra tarifária entre o país asiático e os Estados Unidos. A China é o principal alvo das taxas impostas pelo presidente americano, Donald Trump. Presidente da China, Xi Jinping, visitou o Brasil em novembro de 2024. Reprodução Lula ainda terá agenda separada com o presidente chinês, Xi Jinping, em uma visita de Estado, com previsão de de atos com o governo chinês. O Brasil tenta atrair investimentos chineses, em especial, para infraestrutura. O agronegócio também almeja ampliar vendas de grãos e carnes para China, aproveitando o impacto das tarifas americanas. A China é o principal parceiro comercial do Brasil à frente dos Estados Unidos. 6p1p15

Lula embarca para viagem a Moscou e Pequim; pauta deve incluir guerra, fertilizantes e cooperação

Na Rússia, presidente acompanha festejos do Dia da Vitória na sexta-feira (9) ao lado de Putin. Parada seguinte será na China para encontro da Celac e reunião com Xi Jinping. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na noite desta terça-feira (6) para uma viagem de uma semana que ará por Rússia e China. O primeiro destino de Lula é na capital russa, Moscou, onde ele participará ao lado de outros chefes de Estado e de governo das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, marcadas para a próxima sexta-feira (9). ????A data é o marco da vitória das tropas da União Soviética e demais países aliados contra a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Lula também tem previsão de se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. Lula embarcou, na base aérea de Brasília, com uma comitiva de ministros e convidados, que se juntarão à primeira-dama Janja, que já está na Rússia a convite do governo local: presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP); deputado Federal Elmar Nascimento, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados; ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores; ministro Alexandre Vieira (PSD), de Minas e Energia; ex-ministro Celso Amorim, assessor-chefe da assessoria especial; Lula e Putin Montagem/Reuters Guerra e balança comercial Diplomatas brasileiros acreditam que, no encontro com Putin, Lula poderá discutir a guerra da Ucrânia, iniciada em 2022 quando tropas russas invadiram o território do país vizinho. Lula tenta desde que retornou ao governo, em 2023, se colocar como um possível negociador para o fim do conflito, pretensão que até o momento não se concretizou. Líderes mundiais apoiam a Ucrânia no aniversário de 3 anos da guerra O presidente também deseja tratar sobre a balança comercial com a Rússia, importante fornecedor de fertilizantes para o agronegócio brasileiro. Brasil e Rússia são parceiros comerciais e geopolíticos. Os dois países estão entre os fundadores do Brics ao lado de Índia, China e África do Sul. China Após a Rússia, Lula terá compromissos em Pequim nas próximas segunda (12) e terça-feira (13). O presidente participará de encontro do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Os países da região tentam ampliar a relação com a China em um contexto de guerra tarifária entre o país asiático e os Estados Unidos. A China é o principal alvo das taxas impostas pelo presidente americano, Donald Trump. Presidente da China, Xi Jinping, visitou o Brasil em novembro de 2024. Reprodução Lula ainda terá agenda separada com o presidente chinês, Xi Jinping, em uma visita de Estado, com previsão de de atos com o governo chinês. O Brasil tenta atrair investimentos chineses, em especial, para infraestrutura. O agronegócio também almeja ampliar vendas de grãos e carnes para China, aproveitando o impacto das tarifas americanas. A China é o principal parceiro comercial do Brasil à frente dos Estados Unidos.