Brasil e China fazem declarações conjuntas sobre temas globais n4r2g
Brasil e China divulgaram duas declarações conjuntas nesta terça-feira (13), em meio aos encontros bilaterais ocorridos durante a missão brasileira em Pequim. Uma das declarações pede diálogo entre Rússia e Ucrânia, para dar fim à guerra entre os dois paÃses. Já a segunda declaração conjunta foi feita em defesa do multilateralismo e do fortalecimento de ações sustentáveis visando amenizar os efeitos danosos das mudanças climáticas para o planeta. NotÃcias relacionadas:Parcerias com China beneficiarão infraestrutura e saúde, diz Lula.Lula quer aperfeiçoar multilateralismo e parcerias na América Latina.Bancos Centrais do Brasil e da China assinam acordo de troca de moedas.Nos discursos feitos durante a visita à China, Lula falou, em algumas oportunidades, sobre a guerra na Ucrânia. O presidente brasileiro fez também crÃticas à s ações de Israel na Faixa de Gaza. âA humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel. Somente uma ONU [Organização das Nações Unidas] reformada poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social consagrados em 1945 pela Carta de São Franciscoâ, disse Lula. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Declarações Na declaração conjunta sobre a crise na Ucrânia, Brasil e China dizem acolher a proposta feita pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, no dia 10 de maio, no sentido de abrir negociações para a paz. Ao mesmo tempo, dizem acolher também a âmanifestação positivaâ do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que, segundo o documento, busca o mesmo objetivo de paz. âOs governos do Brasil e da China esperam que se inicie, no menor prazo possÃvel, um diálogo direto entre as partes, única forma de pôr fim ao conflitoâ, diz o documento ao avaliar positivamente âos recentes sinais de disposição ao diálogo e manifestam sua expectativa de que as partes possam alcançar um entendimento que viabilize o inÃcio de negociações frutÃferasâ. Na avaliação dos governos brasileiro e chinês, é necessário encontrar uma solução polÃtica para a crise na Ucrânia âem suas raÃzes, com vistas a um acordo de paz duradouro e justo, que seja vinculante para todas as partes no finalâ. Multilateralismo e sustentabilidade A segunda declaração assinada por Brasil e China é mais abrangente e trata de temas diversos, entre os quais, a busca por paz e estabilidade no Oriente Médio, o que inclui apoio ao Plano de Recuperação, Reconstrução e Desenvolvimento de Gaza, adotado pela Liga dos Estados Ãrabes em março de 2025. Os dois paÃses conclamam a comunidade internacional a âpromover a implementação contÃnua e eficaz do acordo de cessar-fogo e a aliviar a crise humanitária em Gazaâ, na busca por um âencaminhamento definitivo para o conflito Israel-Palestinaâ. Nesse sentido, os dois paÃses reiteram âapoio à solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente, soberano e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, nas fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, e com Jerusalém Oriental como sua capitalâ, diz a declaração ao manifestar âabsoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violênciaâ. Brasil e China declaram que vão trabalhar de forma conjunta para defender o multilateralismo, salvaguardar a equidade e a justiça internacionais, além de rejeitar o unilateralismo, o protecionismo e a busca por hegemonia. Nesse sentido, defenderam um sistema internacional mais justo e equitativo; e a solução pacÃfica de eventuais controvérsias. Reforma da ONU e China unificada A reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas consta também do documento, sob o argumento de que é necessário tornar a ONU mais democrática e representativa. âA parte chinesa atribui grande importância à influência e ao papel que o Brasil exerce em assuntos regionais e internacionais e compreende e apoia a aspiração do Brasil de desempenhar um maior papel na ONU, inclusive no seu Conselho de Segurançaâ, diz o documento, que defende, também reforma abrangente da arquitetura financeira internacional âpara ampliar a influência dos paÃses em desenvolvimento e sua representação nas instituições financeiras internacionaisâ. Já o Brasil reiterou que âadere firmemente ao princÃpio de uma só Chinaâ, reconhecendo que âsó existe uma China no mundo e que Taiwan é uma parte inseparável do território chinêsâ. Nesse sentido, o Brasil manifestou apoio aos os esforços da China âpara realizar a reunificação nacional pacÃficaâ. Este trecho foi recebido com âgrande apreçoâ pela parte chinesa. Guerra comercial e desenvolvimento humano O documento critica as chamadas guerras tarifárias e comerciais [como implementado pelos Estados Unidos após a posse de Donald Trump], afirmando que o protecionismo não responde aos desafios atuais. Além de defender o fortalecimento da cooperação entre paÃses do Sul Global, o documento pede qu 6y3w21


Já a segunda declaração conjunta foi feita em defesa do multilateralismo e do fortalecimento de ações sustentáveis visando amenizar os efeitos danosos das mudanças climáticas para o planeta.
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- Parcerias com China beneficiarão infraestrutura e saúde, diz Lula.
- Lula quer aperfeiçoar multilateralismo e parcerias na América Latina.
- Bancos Centrais do Brasil e da China assinam acordo de troca de moedas.
âA humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel. Somente uma ONU [Organização das Nações Unidas] reformada poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social consagrados em 1945 pela Carta de São Franciscoâ, disse Lula.
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Declarações 3v4464
Na declaração conjunta sobre a crise na Ucrânia, Brasil e China dizem acolher a proposta feita pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, no dia 10 de maio, no sentido de abrir negociações para a paz. Ao mesmo tempo, dizem acolher também a âmanifestação positivaâ do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que, segundo o documento, busca o mesmo objetivo de paz.
âOs governos do Brasil e da China esperam que se inicie, no menor prazo possÃvel, um diálogo direto entre as partes, única forma de pôr fim ao conflitoâ, diz o documento ao avaliar positivamente âos recentes sinais de disposição ao diálogo e manifestam sua expectativa de que as partes possam alcançar um entendimento que viabilize o inÃcio de negociações frutÃferasâ.
Na avaliação dos governos brasileiro e chinês, é necessário encontrar uma solução polÃtica para a crise na Ucrânia âem suas raÃzes, com vistas a um acordo de paz duradouro e justo, que seja vinculante para todas as partes no finalâ.
Multilateralismo e sustentabilidade 43544o
A segunda declaração assinada por Brasil e China é mais abrangente e trata de temas diversos, entre os quais, a busca por paz e estabilidade no Oriente Médio, o que inclui apoio ao Plano de Recuperação, Reconstrução e Desenvolvimento de Gaza, adotado pela Liga dos Estados Ãrabes em março de 2025.
Os dois paÃses conclamam a comunidade internacional a âpromover a implementação contÃnua e eficaz do acordo de cessar-fogo e a aliviar a crise humanitária em Gazaâ, na busca por um âencaminhamento definitivo para o conflito Israel-Palestinaâ.
Nesse sentido, os dois paÃses reiteram âapoio à solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente, soberano e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, nas fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, e com Jerusalém Oriental como sua capitalâ, diz a declaração ao manifestar âabsoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violênciaâ.
Brasil e China declaram que vão trabalhar de forma conjunta para defender o multilateralismo, salvaguardar a equidade e a justiça internacionais, além de rejeitar o unilateralismo, o protecionismo e a busca por hegemonia. Nesse sentido, defenderam um sistema internacional mais justo e equitativo; e a solução pacÃfica de eventuais controvérsias.
Reforma da ONU e China unificada 3vd38
A reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas consta também do documento, sob o argumento de que é necessário tornar a ONU mais democrática e representativa.
âA parte chinesa atribui grande importância à influência e ao papel que o Brasil exerce em assuntos regionais e internacionais e compreende e apoia a aspiração do Brasil de desempenhar um maior papel na ONU, inclusive no seu Conselho de Segurançaâ, diz o documento, que defende, também reforma abrangente da arquitetura financeira internacional âpara ampliar a influência dos paÃses em desenvolvimento e sua representação nas instituições financeiras internacionaisâ.
Já o Brasil reiterou que âadere firmemente ao princÃpio de uma só Chinaâ, reconhecendo que âsó existe uma China no mundo e que Taiwan é uma parte inseparável do território chinêsâ. Nesse sentido, o Brasil manifestou apoio aos os esforços da China âpara realizar a reunificação nacional pacÃficaâ. Este trecho foi recebido com âgrande apreçoâ pela parte chinesa.
Guerra comercial e desenvolvimento humano f2c55
O documento critica as chamadas guerras tarifárias e comerciais [como implementado pelos Estados Unidos após a posse de Donald Trump], afirmando que o protecionismo não responde aos desafios atuais.
Além de defender o fortalecimento da cooperação entre paÃses do Sul Global, o documento pede que todos paÃses deem mais atenção a temas relacionados ao desenvolvimento humano, em especial visando à redução da pobreza e em favor de medidas em prol da educação, da saúde e do desenvolvimento sustentável.
Destaca também as parcerias entre Brasil e China nas iniciativas e projetos que contemplam as áreas de cooperação financeira, saúde, infraestrutura (rodoviária, ferroviária e portuária), inteligência artificial, ciência, tecnologia e inovação, capacitação de recursos humanos, meio ambiente, energias renováveis e transição ecológica e setor naval.
Brasil e China defendem, também de forma conjunta, uma governança global no espaço cibernético, bem como o combate à desinformação na internet, de forma a âpromover um ciberespaço que seja aberto, seguro, estável, Ãvel, pacÃfico e interoperávelâ.
Outro ponto abordado pelos dois paÃses é a defesa de uma cooperação entre instituições de pesquisa cientÃfica e empresas na área agrÃcola, com vistas a promover a inovação tecnológica, incluindo biotecnologia e desenvolvimento social.
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